Comunhão Inspira aborda uma nova perspectiva da religião
29/07 | Editado por: Nicole GuimarãesEste post já recebeu 172 views


Qual o papel das religiões nos momentos de crise? Esse o tema do programa Comunhão Inspira do último sábado, dia 25 de julho, conduzido por Ricardo Honório, que entrevistou o trabalhador João Leal Neto, cuja grande tarefa tem sido lidar com a automutilação de jovens por meio da instituição Brasil Sem Dor.
Para Leal, não são os rótulos das religiões que vão nos transformar, mas o crescimento espiritual que vem por meio da ligação com a divindade. “Muitos falam que Cristo veio para nos salvar, para dar o sangue por nós. Ora, Ele não veio com esse objetivo, mas para nos ensinar”, afirma, ao se referir à crença, em sua opinião distorcida, de Jesus como salvador da humanidade. Segundo ele, o exemplo da vida de Cristo significa reflexão sobre a simplicidade da vida e a importância de O reverenciarmos como mestre e irmão.
“Faça a tua parte. Essa a minha religião”, diz o palestrante, que afirma diariamente pedir a Jesus que o auxilie a ser útil. “Religião é essa energia de solidariedade”, salienta, apesar de compreender o crescimento espiritual como processo individual. “Temos o DNA da divindade, essa essência do chamamento ao trabalho, à obra contínua”, segue Leal para abordar a lei do do trabalho: “As religiões sempre falam: somos obreiros. Sou eu quem tenho que colocar o tijolo do processo evolutivo”.
De acordo com Leal, é na crise que as pessoas mais buscam a espiritualidade. Porém, devemos ter cuidado com a aquisição de conhecimento espiritual sem conquistas morais, bem como com a possível omissão no trabalho de auxílio ao próximo. “Palavras doces adormecem, mas não despertam”, garante Leal.
Sobre a pandemia, que ele considera um chamamento “suave” à humanidade, Leal acredita ser um momento de emancipação. De tutelados, estamos na hora de assumir a responsabilidade da escola da vida. Mas, para isso, precisamos reduzir o nosso ego, as discriminações e os preconceitos. “Estamos largando as muletas e começando a caminhar com as próprias pernas”, finalizou Leal.
Acompanhe a íntegra do Comunhão Inspira no link abaixo:
Por: Ana Cristina Sampaio
Revisão: Silmara Sundfeld
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